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Pesca volta em março e rigor é mantido para coibir os predadores


A piracema chega ao fim nesta quarta-feira (28) e já a partir de quinta (1º) a pesca estará liberada no rio Paraná. A Polícia Militar Ambiental lembra, entretanto, que uma séria de restrições é mantida a fim de coibir a atividade predatória.

A fiscalização leva em conta as especificações de uma instrução normativa do Ibama.

Os apetrechos permitidos para pescadores amadores são linha de mão, caniço simples, com molinete ou carretilha, e a captura não poderá exceder dez quilos mais um exemplar. É necessário que os pescadores sejam cadastrados.

A utilização de iscas nativas (morenita, minhocuçu e outras) será permitida somente com a apresentação da nota fiscal de origem do produtor. Continua vedado também o uso de 'cevas' ou boias, pois comprometem a segurança da navegabilidade.

Locais proibidos

Os pescadores devem atentar para pontos onde a atividade é proibida durante todo o ano, como lagoas marginais, imediações (200 metros) de cachoreiras e corredeiras, imediações (500 metros) de saídas de efluentes, confluências e desembocaduras de rios, lagoas, lagos e reservatórios.

A regra também vale para imediações (um quilômetro) de barragens hidrelétricas.

Especificações de tamanho

Da mesma forma, é necessário respeitar as especificações mínimas de tamanho. As espécies capturadas também não podem ser transportadas sem cabeça ou sob a forma de postas ou filés, pois isso impossibilita a fiscalização.

Risco de extinção

Algumas  espécies da bacia do rio Paraná integram a lista das que correm risco de extinção. São os casos do pacu prateado, piracanjuba e dos lambaris, que não podem ser capturados.

Os infratores deverão responder criminalmente e receber autuações administrativas que podem variar de R$ 700 a R$ 100 mil.

Denúncias podem ser feitas através do telefone 181 ou do email  denunciaambiental@pm.pr.gov.br.

Fonte: Portal o Vale

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